O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os pedidos da defesa de Mauro Cid para revogar o monitoramento eletrônico, devolver bens e documentos apreendidos e declarar extinta a punibilidade do ex-ajudante de ordens da Presidência da República. As solicitações foram apresentadas após a condenação de Cid na Ação Penal (AP) 2668, na qual atuou como réu colaborador.
Segundo o ministro, tais pedidos só poderão ser analisados no momento processual adequado, após o esgotamento das possibilidades de recurso (trânsito em julgado) da ação e o início da execução das penas. Cid havia sido condenado, na quinta-feira (11/09), pela Primeira Turma do STF, a dois anos de prisão em regime aberto, com a pena reduzida em razão do acordo de colaboração firmado com a Polícia Federal. A decisão ainda prevê que ele terá os bens e valores restituídos e contará com proteção da Polícia Federal para si e seus familiares.
