Ibaneis e Celina homenageiam Papa Francisco em missa dos 65 anos de Brasília

Brasília amanheceu nesta segunda-feira (21) dividida entre a celebração pelos 65 anos da capital federal e a tristeza pela morte do Papa Francisco. O pontífice faleceu aos 88 anos, em Roma, por complicações de uma pneumonia grave. Logo nas primeiras horas do dia, autoridades brasileiras lamentaram a perda — e o Distrito Federal teve papel de destaque entre as manifestações oficiais.

Durante a tradicional missa na Catedral Metropolitana, que neste ano coincidiu com o aniversário da cidade, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou luto oficial de sete dias no DF. Emocionado, destacou a figura do Papa como um símbolo de humildade e humanidade.

“Um ser humano de uma humildade enorme”, disse o governador, ao lado de outras autoridades locais e eclesiásticas.

A vice-governadora Celina Leão (PP), também presente à cerimônia, expressou pesar e ressaltou o legado espiritual e social do pontífice.

“Hoje é um dia de celebração pelos 65 anos de Brasília, mas também de profunda tristeza pela perda do Papa Francisco, que nos ensinou a caridade”, afirmou. Em publicação nas redes sociais, completou: “Um homem de coragem e amor pelos vulneráveis. Seu legado de fé e justiça inspira o mundo.”

A missa, que já seria um marco na programação comemorativa de Brasília, tornou-se ainda mais simbólica diante da perda do primeiro papa sul-americano da história. Fiéis, religiosos e autoridades prestaram homenagens silenciosas, entre orações e discursos comovidos.

Repercussão nacional

No cenário nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias em todo o território brasileiro. Em nota, o Palácio do Planalto exaltou a figura de Francisco como “líder espiritual que tocou o coração de milhões pelo mundo”.

Diversos ministros, governadores, parlamentares e líderes religiosos também expressaram suas condolências. O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu nota lamentando a morte do pontífice e destacando seu papel em defesa dos direitos humanos e da justiça social.

Enquanto o Vaticano se prepara para os funerais, o Brasil — e Brasília, em especial — reverencia a memória de um líder que conquistou fiéis e não fiéis, com simplicidade, firmeza e empatia.

Ana Paula Alves

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