Remédios mais caros: reajuste anual deve impactar consumidores nos próximos dias

Os preços dos medicamentos no Brasil devem sofrer um reajuste nos próximos dias, impactando diretamente o bolso dos consumidores. O aumento, que ocorre anualmente até 31 de março, é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) e segue um modelo de teto de preços estabelecido por lei.

Diferente do que muitos imaginam, o reajuste não é uma decisão direta do Governo Federal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que cabe aos fabricantes, distribuidores e lojistas definirem os preços, desde que respeitem os limites previstos na legislação.

O objetivo do reajuste é equilibrar o acesso da população aos medicamentos com a necessidade de compensar a indústria farmacêutica pelos efeitos da inflação e dos custos de produção. No entanto, na prática, o impacto no orçamento das famílias pode ser significativo, especialmente para quem depende de remédios de uso contínuo.

Embora o aumento seja autorizado, ele não implica em uma elevação imediata dos preços em todas as farmácias. O valor final pode variar de acordo com a estratégia comercial dos fornecedores e o nível de concorrência no setor. Em 2024, por exemplo, os medicamentos mais concorridos tiveram um desconto médio de quase 60% pelos fabricantes, mas esse abatimento nem sempre chega ao consumidor.

Com a nova alta se aproximando, especialistas recomendam que os consumidores fiquem atentos e, se possível, antecipem compras de medicamentos de uso recorrente para evitar gastos maiores nos próximos meses.

Repórter Capital

Imagem: Freepik

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