O ex-jogador Ronaldo Nazário foi escolhido para liderar uma força-tarefa criada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) com o objetivo de combater o racismo, discriminação e violência no futebol. A iniciativa foi anunciada nesta quinta-feira (27), após uma reunião na sede da Conmebol, em Luque (Paraguai), que contou com a presença de representantes do governo brasileiro, associações filiadas à Conmebol, grêmios de jogadores e outras figuras importantes do esporte.
Ronaldo, que assume o protagonismo dessa causa, estará à frente de um grupo que também inclui Fatma Samoura, ex-secretária-geral da FIFA, e Sérgio Marchi, presidente da Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro). A criação dessa força-tarefa é uma resposta direta a episódios recentes de racismo no futebol, como o caso de Luighi, jogador do Palmeiras, que foi alvo de ofensas racistas durante uma partida pela Copa Libertadores Sub-20 no Paraguai, no início do mês.
Em seu discurso durante a reunião, Ronaldo ressaltou a importância da ação imediata e da união de todos para resolver o problema. “Estamos aqui para transformar o futebol em um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos. Não podemos mais tolerar o racismo e a violência no nosso esporte”, afirmou o ex-jogador, deixando claro seu compromisso com a causa.
Além da criação da força-tarefa, algumas medidas importantes foram anunciadas, como a implementação de uma lista de pessoas proibidas de entrar nos estádios, incluindo aqueles que cometerem atos de racismo. Também serão lançados programas educativos para jogadores, árbitros, clubes e torcedores, visando à conscientização e prevenção de atitudes discriminatórias no futebol.
Repórter Capital
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