Com a chegada do período de maior circulação de vírus respiratórios, o Governo do Distrito Federal está colocando em prática uma série de ações estratégicas para garantir atendimento ágil e seguro às crianças. De investimentos em novas UTIs à adoção de tecnologias modernas, como cateteres de alto fluxo e medicamentos inéditos no Brasil, o DF está liderando iniciativas pioneiras no SUS.
“Estamos fortalecendo a estrutura hospitalar e o atendimento pediátrico em todas as regiões do DF”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante.
Medicamento inédito no Brasil
Mais de 240 bebês prematuros já foram beneficiados com o Nirsevimabe, um anticorpo monoclonal de última geração que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — causador de bronquiolite e pneumonia. O DF é o primeiro estado do país a oferecer essa proteção gratuita, ampliando o cuidado com crianças nascidas entre 32 e 36 semanas. Já o Palivizumabe segue sendo utilizado para bebês com maior fragilidade, como os com cardiopatias ou displasias pulmonares.
Novas UTIs e mais pediatras
A rede pública também será ampliada com 304 novos leitos de UTI neonatal, pediátrica e adulta, com investimento estimado de R$ 635 milhões. Além disso, desde março, novos pediatras foram contratados para atuar em plantões nos prontos-socorros, reforçando o atendimento durante os picos de doenças sazonais como VSR, influenza e rinovírus.
Cateteres de alto fluxo: tecnologia a favor dos pequenos
Uma das novidades mais promissoras é a aquisição de 1,9 mil cateteres nasais infantis de alto fluxo, que permitem um tratamento menos invasivo e mais eficiente em casos de insuficiência respiratória. O equipamento ajuda a evitar a intubação e já foi testado com sucesso no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), sendo agora distribuído a outras sete unidades pediátricas do DF.
Hospitais que oferecem atendimento pediátrico no DF:
-
Hospital Regional de Brazlândia (HRBz)
-
Ceilândia (HRC)
-
Guará (HRGu)
-
Planaltina (HRPL)
-
Paranoá (HRL)
-
Sobradinho (HRS)
-
Taguatinga (HRT)
-
Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)
Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF