Parques do Distrito Federal adotam tecnologia para monitorar fluxo de visitantes

Em um passo decisivo para modernizar a gestão ambiental no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental finalizou a instalação de nove ecocontadores em unidades de conservação estratégicas da capital. Com um investimento de mais de R$ 620 mil, financiado por recursos de compensação ambiental, o projeto promete transformar a forma como parques e áreas protegidas são monitorados e administrados.

A inovação chegou a quatro importantes parques: Saburo Onoyama (Taguatinga), Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul), Parque Ecológico Olhos D’água (Asa Norte) e Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria). Além das entradas principais, um ecocontador foi instalado até mesmo na entrada da piscina do Saburo Onoyama — um sinal claro do cuidado em entender a movimentação dentro dos espaços.

Esses aparelhos funcionam com sensores fixos e móveis que contabilizam em tempo real o fluxo de visitantes, alimentando uma plataforma inteligente que já conta com licenças para análise de dados pelos próximos quatro anos.

Para garantir que essa tecnologia seja plenamente aproveitada, a capacitação dos servidores do Instituto Brasília Ambiental começa já nesta quinta-feira (7). Esses profissionais receberão treinamento especializado para manusear os dados coletados pelos ecocontadores, interpretá-los e aplicá-los nas estratégias de planejamento e gestão das unidades de conservação.

Para a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas, Marcela Versiani, essa tecnologia não é luxo, mas necessidade. “Com dados precisos, podemos planejar ações de conservação, manutenção e eventos de maneira mais eficiente e alinhada à realidade de cada unidade”, explica.

A vice-governadora Celina Leão reforça: “Unidades de conservação só alcançam seu verdadeiro potencial quando sua gestão é guiada por informações concretas. Equipar esses espaços com ferramentas que traduzem suas rotinas é fundamental para um planejamento inteligente.”

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca ainda que a iniciativa vai além da contagem: “Entender o público que recebemos nos permite preparar estruturas, equipe e serviços que garantam a melhor experiência, sem perder o foco na preservação ambiental.”

O futuro da conservação ambiental no DF

Este avanço tecnológico soma-se a outras iniciativas pioneiras, como a Torre Inteligente instalada no Parque Ecológico de Águas Claras no fim de 2024. Além da contagem de visitantes por biometria facial, a torre monitora indicadores ambientais, como qualidade do ar, temperatura e umidade, e ainda oferece funções de segurança e comunicação com o público.

O Distrito Federal, assim, se consolida como referência no uso da tecnologia para proteger seu patrimônio natural, aliando inovação e sustentabilidade em prol de um ambiente mais equilibrado e acolhedor para moradores e turistas.

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