Operações do Detran-DF autuam 49 motoristas alcoolizados em ações pelos 17 anos da Lei Seca

Em comemoração aos 17 anos da Lei Seca, o Detran-DF, com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), realizou ações de fiscalização entre os dias 18 e 22 de junho em diversas regiões administrativas do DF. As blitzes ocorreram em Águas Claras, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente e Taguatinga.

Durante os cinco dias de operação, 613 motoristas foram abordados e 446 testes de etilômetro foram aplicados. O resultado: 49 condutores foram autuados por dirigir sob efeito de álcool.

Além disso, outras infrações chamaram a atenção:

  • 40 motoristas foram flagrados sem habilitação;

  • 22 estavam com a CNH vencida há mais de 30 dias;

  • 9 veículos estavam com o escapamento irregular;

  • Um condutor foi identificado com suspensão do direito de dirigir;

  • Outras 75 autuações diversas foram registradas.

Lei Seca: 17 anos de impacto nas ruas

Desde sua implementação, em 19 de junho de 2008, a Lei nº 11.705, conhecida como Lei Seca, tem sido uma das principais ferramentas na redução de acidentes relacionados ao álcool no trânsito. De acordo com o Detran-DF, de 2008 até maio de 2025, foram registradas 294.226 infrações por condução sob efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas.

Somente em 2025, entre janeiro e maio, foram 10.123 autuações, o que representa uma média preocupante de 67 motoristas flagrados por dia dirigindo alcoolizados nas vias do Distrito Federal.

Penalidades severas

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir sob influência de álcool é uma infração gravíssima, com penalidades que incluem:

  • Multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses;

  • Em caso de reincidência no período de até 12 meses, a multa dobra para R$ 5.869,40;

  • Recusar o teste do bafômetro também gera as mesmas penalidades;

  • Se o teste indicar 0,3 mg/L ou mais de álcool, o motorista também responde criminalmente, podendo pegar de seis meses a três anos de detenção, além de multa e suspensão ou proibição de obter nova CNH.

As ações visam não apenas fiscalizar, mas reforçar a importância da conscientização e da tolerância zero com álcool ao volante.

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