No último sábado (5), a Justiça do Distrito Federal decidiu manter presos, de forma preventiva, Augusto César Nunes Romano e Gerson de Sousa Basílio. Eles foram detidos em flagrante e são suspeitos de um crime que chocou pela brutalidade: homicídio qualificado, destruição e ocultação de cadáver e tentativa de atrapalhar a investigação.
Durante a audiência de custódia, o Ministério Público do DF (MPDFT) defendeu que a prisão fosse mantida, enquanto os advogados dos acusados pediram liberdade provisória. O juiz, no entanto, entendeu que não houve ilegalidade na prisão em flagrante e concordou com a permanência dos dois na cadeia.
Segundo a decisão, há fortes indícios de que os acusados participaram diretamente do crime. Eles teriam conhecido a vítima, levado-a até um apartamento e cometido o assassinato com extrema violência. Depois, o corpo foi esquartejado, colocado em caixas plásticas e descartado em locais diferentes — numa tentativa de ocultar o crime e se livrar das provas.
Diante da gravidade do caso, o juiz considerou que não seria adequado aplicar medidas alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. O inquérito agora segue para a Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Riacho Fundo, onde o processo continuará.
Repórter Capital com informações do TJDFT
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