Agosto Lilás: DF reforça ações em combate à violência contra a mulher

O Distrito Federal se mobiliza neste mês de agosto com uma ampla programação da campanha Agosto Lilás, voltada à prevenção e ao combate à violência contra a mulher. Coordenada pela Secretaria da Mulher do DF (SMDF), a iniciativa contará com cerca de 100 ações presenciais espalhadas por todas as regiões administrativas.

As atividades incluem palestras, rodas de conversa, oficinas artísticas, ações culturais, esportivas e encontros comunitários. O objetivo é divulgar os serviços de acolhimento disponíveis, ampliar o conhecimento da população sobre os diversos tipos de violência e fortalecer a rede de apoio às vítimas.

Criado em alusão aos 19 anos da Lei Maria da Penha, o Agosto Lilás reforça o papel da rede distrital de enfrentamento à violência, composta por 31 equipamentos públicos, entre eles a Casa da Mulher Brasileira, Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), Espaços Acolher e os Centros de Referência da Mulher Brasileira.

A vice-governadora Celina Leão destacou o foco da campanha: “Nosso objetivo é claro: alcançar o maior número de pessoas possível para que todas as mulheres saibam que o DF oferece atendimento gratuito, especializado e acolhedor”.

A campanha também trará palestras com temas urgentes, como cyberbullying, estupro virtual, automutilação e aliciamento online, por meio da iniciativa Desafio Não é Brincadeira!. Outras ações incluem o projeto Mulher 60+, o coral Levando a Vida e a Caminhada em Ritmo Lilás, no Parque Ecológico de Águas Claras.

A 5ª Conferência Distrital de Políticas para Mulheres, marcada para os dias 23 e 24 de agosto, será um dos destaques do mês. Com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”, o encontro discutirá o fortalecimento de políticas públicas, integração de redes de proteção, e protagonismo dos coletivos feministas.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, define o Agosto Lilás como “um compromisso com a vida, a dignidade e os direitos das mulheres. É um alerta, mas também uma oportunidade para mostrar que elas não estão sozinhas.”

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