O bombeiro militar da reserva e tatuador Ariston Ferreira Campos, de 50 anos, suspeito de assassinar o comerciante Joárdenes Rufino Sousa da Silva, de 44 anos, se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (6/6). O crime ocorreu na tarde da última terça-feira (4/6), em Sobradinho, no Distrito Federal, e foi registrado por câmeras de segurança.
Ariston se apresentou em um batalhão do Corpo de Bombeiros no Plano Piloto e foi levado à 13ª Delegacia de Polícia, onde teve a prisão preventiva decretada pela Justiça cumprida imediatamente. Ele foi encaminhado ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde ficará em ala destinada a militares da reserva.
No interrogatório, o militar alegou ter atirado por legítima defesa, afirmando que vinha sendo ameaçado pela vítima. No entanto, o delegado Hudson Maldonado, responsável pela investigação, afirmou que as imagens de segurança contradizem totalmente a versão apresentada.
Crime por motivo fútil
Ariston teria ficado incomodado com obras realizadas na hamburgueria, localizada no mesmo prédio onde funciona o estúdio de tatuagem dele. Segundo a polícia, esse teria sido o motivo fútil que levou à execução de Joárdenes.
O crime foi registrado por câmeras de segurança que mostram o momento em que o sargento da reserva se aproxima a pé, saca a arma e atira à queima-roupa, atingindo o comerciante no peito.
A vítima caiu no chão e morreu no local, mesmo com a tentativa de socorro por parte de um pedreiro que presenciou o crime e acionou o Corpo de Bombeiros.
Joárdenes deixou esposa e quatro filhos.