DF cria primeiro centro de estudos sobre autismo do Centro-Oeste

O Distrito Federal deu um passo histórico na política de atenção ao autismo. Foi oficializada nesta quarta-feira (3) a criação do primeiro Centro de Estudos nos Transtornos do Espectro Autista (Cetea) da região Centro-Oeste. A instituição nasce por meio da Portaria nº 47, publicada no Diário Oficial do DF, e é resultado de uma parceria entre a Escola de Saúde Pública do DF (ESP-DF), a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Vice-Governadoria.

O Cetea tem como objetivo central produzir pesquisas, desenvolver novas evidências científicas e qualificar a assistência prestada a pessoas com TEA e suas famílias. A iniciativa integra ensino, serviço e comunidade, aproximando estudantes, residentes e profissionais da rede pública do acolhimento direto aos pacientes.

O trabalho será desenvolvido em cooperação com o Centro de Referência Especializado em Autismo (Cretea), o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) e os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi), fortalecendo a rede de cuidado.

A vice-governadora Celina Leão destaca que o Cetea simboliza o compromisso do GDF em transformar a vida de quem vive com TEA:
“Nosso principal intuito é levar qualidade de vida para as pessoas com TEA e consolidar o Distrito Federal como referência nacional em pesquisas. O Centro integrará ensino, serviço e comunidade, qualificando a assistência e a inclusão desses pacientes e suas famílias.”

A coordenação do Cetea ficará sob responsabilidade da ESP-DF, que também ofertará cursos de extensão, capacitação e pós-graduação lato sensu. A equipe científica será formada por 25 pesquisadores da SES e especialistas convidados de universidades e instituições parceiras.

Para Vanessa Guimarães Campos, coordenadora de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão da ESP, o Cetea inaugura um novo capítulo na produção acadêmica sobre TEA:
“É um marco na ciência e na pesquisa dos transtornos do espectro autista. Vamos mapear a realidade do TEA no DF, ampliar o diagnóstico, prestar assistência e incluir pacientes em estudos que ajudarão a produzir novas evidências científicas.”

A escola também capacitará servidores da atenção psicossocial em tecnologias e metodologias inovadoras voltadas ao autismo, contribuindo para melhorar o atendimento e fortalecer toda a rede de cuidado no Distrito Federal.

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