Em uma tentativa de agilizar o início do tratamento de pacientes com câncer, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o Edital de Credenciamento nº 02/2025, que visa ampliar o atendimento oncológico por meio de clínicas e hospitais especializados da rede privada. O investimento previsto é de R$ 14,5 milhões, com o objetivo de reduzir a fila de espera de 922 pacientes diagnosticados e ainda não tratados pela rede pública.
A medida atende à Deliberação nº 20, que autoriza, em caráter emergencial, a contratação de serviços oncológicos adicionais, como quimioterapia, radioterapia e cirurgias. O edital representa um reforço importante para desafogar a rede pública e conveniada, especialmente em um momento em que a agilidade no atendimento pode ser determinante para a recuperação dos pacientes.
De acordo com a secretária adjunta de Assistência à Saúde, Edna Maria Marques de Oliveira, a iniciativa faz parte de uma estratégia de cuidado contínuo. “Oncologia é uma área sensível. Assim que o paciente recebe o diagnóstico, precisa iniciar o tratamento rapidamente. Esse edital é a nossa resposta a essa urgência”, afirmou.
O edital também apresenta uma tabela diferenciada de valores para os procedimentos, com cerca de 80% dos serviços baseados nos valores da tabela SUS, custeados com recursos federais. Já os demais procedimentos seguem preços médios adotados em outros estados, o que torna o contrato mais atrativo para clínicas interessadas, sem comprometer os limites orçamentários do DF.
Hospitais e clínicas que desejarem se credenciar têm até o dia 6 de junho para enviar proposta inicial ao e-mail inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br. O prazo continua aberto após essa data, mas as primeiras propostas terão prioridade na divisão das vagas. O edital completo está disponível no site da Secretaria de Saúde do DF.
Após a análise das propostas, será realizada uma visita técnica às instituições candidatas. Se aprovadas, as unidades assinarão contrato com a SES-DF. A expectativa é de que os atendimentos comecem o quanto antes, garantindo o início do tratamento a quem mais precisa.
Repórter Capital com informações da Agência Brasília
Foto: Agência Brasília
