Asa Sul terá unidade da Casa da Mulher Brasileira com atendimento humanizado às vítimas

Unidade será instalada na Asa Sul e vai ampliar atendimento integrado a mulheres vítimas de violência no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou o contrato para a construção e equipagem da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – Tipo I, que será implantada na Quadra 903 da Asa Sul, no Plano Piloto. O novo equipamento consolida um marco no fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres no Distrito Federal.

A unidade oferecerá atendimento humanizado, integrado e contínuo às mulheres em situação de violência, ampliando a cobertura territorial da rede de proteção e evitando que as vítimas precisem percorrer diferentes órgãos em busca de apoio.

Contrato envolve União e GDF

O contrato foi firmado entre a Secretaria da Mulher do DF (SMDF) e a União, por meio do Ministério das Mulheres, com a Caixa Econômica Federal atuando como agente financeiro. O modelo da Casa da Mulher Brasileira é referência nacional por integrar, em um único espaço, serviços essenciais voltados à proteção e ao acolhimento das mulheres.

Para a vice-governadora Celina Leão, o novo equipamento representa um avanço estrutural na política pública do DF.

“A Casa da Mulher Brasileira é um símbolo de cuidado, proteção e respeito. É um espaço onde a mulher não será revitimizada, mas acolhida com dignidade, escuta qualificada e acesso imediato aos seus direitos”, afirmou.

Investimento ultrapassa R$ 19 milhões

O investimento total na obra é de R$ 19.191.919,19, sendo R$ 19 milhões provenientes de repasse da União e R$ 191.919,19 de contrapartida do GDF. Os recursos serão utilizados na elaboração dos projetos técnicos, na construção da unidade e em sua equipagem completa.

A Casa da Mulher Brasileira será construída em um terreno de 20.370 metros quadrados, com 3.600 metros quadrados de área edificada, projetada para atender as diferentes etapas enfrentadas por mulheres em situação de violência.

Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iniciativa reforça o compromisso do Estado com a proteção e a autonomia feminina.

“Esse equipamento fortalece toda a política pública de enfrentamento à violência de gênero, garantindo atendimento integrado, humanizado e próximo da realidade das mulheres”, destacou.

Atendimento integrado e acolhimento humanizado

A nova unidade vai oferecer acolhimento humanizado, escuta qualificada e privacidade no atendimento, além de orientação sobre direitos, acesso à justiça, inserção em programas sociais, incentivo à capacitação profissional e ao empoderamento feminino, abrigo temporário e transporte até os serviços da rede de atendimento.

As obras terão prazo de execução de 12 meses, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço.

Com a implantação da Casa da Mulher Brasileira no Plano Piloto, o GDF amplia a rede de proteção, fortalece a política de enfrentamento à violência de gênero e reafirma a prioridade absoluta do tema na gestão pública.

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