Domingo de arquibancadas cheias marca segundo dia do GP BRB no Autódromo de Brasília

O sol ainda nem tinha alcançado o auge quando as primeiras filas começaram a subir as escadas do Autódromo Internacional de Brasília, na manhã deste domingo (30). Eram poucos minutos após as 10h, e o segundo dia do GP BRB já ganhava ritmo de festa: cheiro de protetor solar no ar, ronco dos motores no Warm Up da Stock Car e o eco da comemoração rubro-negra do sábado, quando o Flamengo conquistou o tetracampeonato da Libertadores em Lima.

Entre os torcedores que chegaram cedo estava Alex Farias, consultor de seguros, que transformou o domingo em continuação da celebração. “Tetra campeão, Flamengo daquele jeito… e agora estou aqui comemorando assistindo Stock Car”, disse. “Já tinha vindo aqui há dez anos. Agora voltou, e estou satisfeito demais”.

Pouco mais à frente, o autônomo Arubiran Alves de Nascimento repetiu o ritual: treino no sábado, vitória do Flamengo à noite e retorno à arquibancada no domingo.
“Ontem assisti treino, assisti Flamengo tetracampeão e hoje tô aqui de novo… só alegria. O traçado impressiona. Há 11 anos parado… agora Brasília tem isso de volta”, afirmou.

Para o militar Daniel Costa Nobre Dantas, a sensação foi de reencontro com a própria história.
“Eu vinha com minha mãe e meu irmão. Hoje estou feliz demais de voltar. Nostalgia pura. Flamengo tetra, Stock Car… muitas lembranças e muita expectativa”, relatou.

Primeira vez no autódromo

No mesmo setor, estreantes viviam suas primeiras emoções automobilísticas. A servidora Iasmin Costa Lacerda descreveu o momento com entusiasmo:
“Estou adorando, é uma emoção ver os carros aqui. Acesso tranquilo, água gelada, até protetor solar. Tudo maravilhoso”, contou.

A tradutora Sabrina Torres também se impressionou com a experiência.
“É o primeiro autódromo em que entro na vida. Acho que isso chama a atenção para Brasília. Quanto mais eventos, melhor: corrida, show, música. Se tiver, eu estarei aqui”, disse.

Na entrada, a aposentada Raimunda Farias comemorava o sonho realizado.
“Eu gostava de Fórmula 1 no tempo do Ayrton Senna. Aqui é muita emoção, ronco alto. Pretendo voltar outras vezes”, afirmou.

Economia em movimento e comércio aquecido

Ao redor do autódromo, 40 ambulantes credenciados receberam autorização para trabalhar durante o evento. As barracas foram distribuídas em quatro pontos estratégicos para atender o público antes da abertura dos portões.

O ambulante Cleverson Santos Souza, com mais de 20 anos de experiência em eventos, celebrou o movimento:
“Ontem vendi bem. Hoje deve aumentar porque é final. Trabalhei aqui desde pequeno com meu pai. Agora fica bom para a gente de novo”, disse.

O também ambulante Jonathan Oliveira de Souza acredita em melhora ao longo do dia.
“Agora cedo está devagar por causa do jogo, muita gente de ressaca, mas mais tarde deve melhorar; como é final, pode ser maior”, projetou.

Com informações da Agência Brasília

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