Autódromo de Brasília movimenta agenda esportiva com ciclismo, Endurance Brasil e eventos já confirmados até 2028

Após 12 anos fechado, espaço reformado recebe provas de alto nível e consolida DF na rota nacional e internacional de competições

Reaberto há menos de duas semanas, o Autódromo Internacional de Brasília já mostra que voltou para ocupar definitivamente o calendário esportivo do país. Depois da reinauguração marcada pela penúltima etapa da Stock Car, vencida por Nelson Piquet Jr., o espaço recebeu no último fim de semana o Grand Prix Performante de Ciclismo e a Etapa 8 — Quatro Horas de Brasília do Endurance Brasil.

O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou que o movimento intenso logo após a entrega do equipamento reforça o potencial do autódromo. “Muitos achavam que teríamos uso esporádico, mas o que estamos vendo é exatamente o contrário. Brasília volta à rota nacional e internacional do esporte, com eventos já planejados para o próximo ano. A cidade ganha um diferencial por ter um autódromo dentro da capital federal”, afirmou.

Apesar da chuva, cerca de 100 ciclistas encararam a pista e completaram o circuito de 5.384 metros. Campeã da categoria feminina 35–39, Flávia Passos celebrou a experiência. “Primeira prova, primeira vitória. A pista está excelente, mesmo com a chuva. Foi incrível”, disse à Federação Metropolitana de Ciclismo (FMC-DF). No masculino 45–49, Márcio Arruda Nogueira também comemorou: “Muito treino, muita dedicação. Orgulho enorme vencer aqui”.

O presidente da FMC-DF, Roberto Menescal, ressaltou a importância do evento e confirmou que grandes competições já estão garantidas para os próximos anos: Copa Brasil de Paraciclismo (2026), etapa da Copa do Mundo de Paraciclismo (2027) e o Mundial de Paraciclismo (2028). Já no automobilismo, a prova de Endurance Brasil encerrou a temporada de 2025, consagrando Gaetano Di Mauro e Arthur Pavie como campeões.

A reabertura do autódromo, após quase 12 anos fechado, foi possível graças à reforma estrutural de R$ 60 milhões realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O local volta a ser referência esportiva e cultural, com seis traçados possíveis, 16 curvas e a maior extensão de pista do país. A revitalização integra a política de recuperação de equipamentos públicos abandonados, que também inclui o Museu de Arte de Brasília, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional e a Casa de Chá.

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