Empresas clandestinas infiltradas na COP30 são fechadas após fiscalização

A Polícia Federal fechou duas empresas clandestinas de segurança privada que atuavam em áreas oficiais e espaços temáticos da COP30, em Belém. A ação foi divulgada nesta sexta-feira (21), após semanas de fiscalização voltadas ao cumprimento das normas do setor durante o evento internacional.

Segundo a PF, foram identificados casos de profissionais de apoio exercendo funções exclusivas de vigilantes — atividade que só pode ser desempenhada por pessoal habilitado e autorizado. Também foram constatadas empresas operando sem qualquer comunicação prévia à corporação, exigência prevista em lei para a atuação em eventos de grande porte.

Durante as ações, mais de 700 trabalhadores da segurança privada foram fiscalizados em locais como Zona Azul, Zona Verde, Agrizone, Enzone, Freezone, Estação das Docas, Polo Museu Emílio Goeldi/Chico Mendes, Casa BNDES, Universidade Federal do Pará (UFPA) e áreas adjacentes à conferência. Um hotel-barco usado para hospedagem de participantes também passou por inspeção.

A PF lavrou quatro autos de infração por descumprimento das regras do Estatuto da Segurança Privada, incluindo falhas na definição de efetivo mínimo de vigilantes, ausência de análise de risco e falhas no controle de acesso do público. Detectores de metais e rádios de comunicação usados irregularmente foram apreendidos, e as empresas receberam notificações para adequação às normas.

De acordo com a corporação, o acompanhamento das equipes contribuiu para elevar a segurança de delegações, autoridades e visitantes durante o evento.

Incêndio na Zona Azul

A Polícia Federal informou ainda que realizou, na quinta-feira (20), uma vistoria conjunta com o Corpo de Bombeiros após o incêndio que atingiu pavilhões da Zona Azul da COP30. A área foi liberada e entregue novamente à UNFCCC, retomando o funcionamento às 20h40.

O Ministério da Saúde registrou 27 atendimentos relacionados ao incidente, principalmente por inalação de fumaça e crises de ansiedade. Vinte e uma pessoas já foram liberadas, e as demais seguem em observação. Não houve casos de queimaduras.

Com informações da Agência Brasil

CONTINUE LENDO

- PUBLICIDADE -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- PUBLICIDADE -