Risco zero: automação moderniza exames de sangue em dez hospitais do DF

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) modernizou as agências transfusionais da hemorrede pública do Distrito Federal com a chegada de equipamentos automatizados de última geração. O investimento anual de R$ 3,3 milhões garante mais segurança transfusional, agilidade nos exames e melhores condições de trabalho para os servidores, atendendo às normas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do DF.

Antes, os testes eram realizados de forma manual ou semi-automatizada, exigindo esforço repetitivo e maior tempo de processamento. Agora, os novos equipamentos realizam todas as etapas dos exames imuno-hematológicos pré-transfusionais, desde a execução até a leitura dos resultados. O avanço assegura padronização, rastreabilidade digital e menor risco de erro humano. “Essa mudança representa um marco para a hemorrede pública do DF, pois significa mais segurança para os pacientes que dependem de transfusões e mais eficiência para a rotina das equipes técnicas”, afirma a diretora da Hemorrede, Renata Vernay.

Entre os exames realizados estão as tipagens sanguíneas em gestantes e recém-nascidos, a pesquisa de anticorpos irregulares e a prova cruzada, que avalia a compatibilidade entre bolsa de sangue e paciente. No Hospital Regional da Asa Norte, por exemplo, o equipamento processa em média 90 exames por dia, evidenciando o impacto da automação na rotina hospitalar.

Foram contemplados dez hospitais da rede pública, incluindo Hospital de Base, HRAN, Santa Maria, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia, Sobradinho, Gama, Região Leste e Materno Infantil. Já Brazlândia e Paranoá receberam atualização da técnica em gel-teste, com leitoras mais modernas. “Estamos falando de um salto tecnológico que coloca a nossa rede em um novo patamar, impacta diretamente a vida do paciente e valoriza o trabalho dos nossos profissionais”, destacou Vernay.

Até agosto deste ano, o Hemocentro já havia realizado mais de 52 mil transfusões em todo o DF, reforçando sua posição como pilar essencial da saúde pública da capital.

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