Entre os dias 10 e 15 de agosto de 2025, acontece a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, uma campanha fundamental para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do combate a essa doença que afeta seres humanos e animais, especialmente cães.
A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada do mosquito-palha infectado. Existem duas formas principais da doença no Brasil: a leishmaniose cutânea, que provoca lesões na pele, e a leishmaniose visceral, mais grave e potencialmente fatal se não tratada adequadamente.
A transmissão ocorre quando o mosquito-palha pica um hospedeiro infectado e depois transmite o parasita a outra pessoa ou animal. Cães são os principais reservatórios urbanos da leishmaniose visceral, o que torna o controle da doença nos animais essencial para prevenir casos em humanos.
Nos humanos, os sintomas incluem febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e baço e anemia. Nos cães, a doença pode causar perda de peso, pelagem opaca, feridas na pele, apatia e problemas oculares.
A campanha reforça que o tratamento está disponível e evoluiu bastante. Para humanos, há medicamentos específicos distribuídos gratuitamente pelo sistema público de saúde. Nos cães, avanços recentes possibilitam o tratamento que evita a eutanásia, permitindo melhor qualidade de vida aos animais infectados, com acompanhamento veterinário.
A prevenção é fundamental: uso de telas, repelentes, limpeza do ambiente para eliminar criadouros do mosquito-palha, além do uso de coleiras repelentes, aplicação de inseticidas e vacinação nos cães, quando disponível.
O que é a Leishmaniose?
A leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida pela picada do mosquito-palha infectado. No Brasil, existem duas formas principais: a leishmaniose cutânea, que afeta a pele, e a leishmaniose visceral, que é mais grave e pode levar à morte se não tratada adequadamente.
Como ocorre o contágio?
A transmissão acontece quando o mosquito-palha pica um hospedeiro infectado (animal ou humano) e depois transmite o parasita a outra pessoa ou animal. Cães são os principais reservatórios urbanos da leishmaniose visceral, o que torna o controle da doença nos animais fundamental para evitar casos em humanos.
Sintomas em humanos e cães
Nos humanos, os sintomas podem incluir febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e baço, além de anemia. Já nos cães, os sinais podem variar, mas frequentemente incluem perda de peso, pelagem opaca, feridas na pele, apatia e problemas nos olhos.
Tratamento e avanços no combate à doença
No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde oferece diagnóstico e tratamento gratuitos para humanos, com medicamentos específicos que combatem o parasita. Nos cães, um avanço significativo tem sido o desenvolvimento de tratamentos que permitem controlar a doença sem a necessidade da eutanásia, prática anteriormente recomendada e ainda adotada em alguns locais. Hoje, com acompanhamento veterinário e medicamentos específicos, é possível proporcionar qualidade de vida aos animais infectados, diminuindo o impacto social e emocional dessa doença.
Medidas preventivas
A prevenção envolve evitar o contato com o mosquito-palha, utilizando telas, repelentes e mantendo o ambiente limpo para dificultar a proliferação do vetor. No caso dos cães, a utilização de coleiras repelentes, aplicação de inseticidas e vacinação, quando disponível, são recomendadas.
Durante a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, o governo do Distrito Federal promove campanhas educativas, oferece testes e orientações para a população, além de reforçar ações de controle do vetor e atendimento aos casos suspeitos.
A conscientização e a participação da sociedade são fundamentais para reduzir a incidência da leishmaniose no DF, protegendo famílias e seus animais de estimação.
