O tapa veio em áudio! Wellington Luiz responde na lata provocação de Cappelli

Se alguém ainda duvidava que a disputa pelo Palácio do Buriti em 2026 já está em campo, a semana tratou de deixar isso bem claro — e sem qualquer verniz diplomático. Depois de ser citado nominalmente por Ricardo Cappelli (PSB) em um vídeo de apelo emocional nas redes sociais, o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), provou que não aceitará ser usado de escada.

A fala do distrital, revelada nesta quarta-feira (15) pelo jornalista Caio Barbieri, do GPS|Brasília, é um recado com endereço certo. Cappelli, que comanda a ABDI e tenta se firmar como pré-candidato ao GDF, acusou o governo local de despejar três mil famílias no setor de expansão do Lúcio Costa para beneficiar especuladores imobiliários. No meio do vídeo, mirando o coração da Câmara Legislativa, lançou: “Cadê o Wellington Luiz para ver o sofrimento das famílias?”

Pois Wellington ouviu. E respondeu:

Se for usar meu nome pra promoção pessoal, eu vou bater também. Conversar é obrigação. Brigar é prazer. Me avisa que estou pronto.”

O presidente da CLDF garantiu que já vinha atuando no caso, sem fazer promoção pessoal.

No vídeo que desencadeou o embate, Cappelli surge entre moradores do Lúcio Costa, denuncia o prazo de 72 horas dado para a desocupação da área e acusa o GDF de agir a serviço de “ricos aliados à especulação imobiliária”.

“Isso é uma covardia. É trator passando por cima da casa das pessoas. O governo não dá alternativa. Está do lado dos ricos”, disse o ex-interventor da Segurança Pública do DF.

A fala claramente mirava mais que o GDF — mirava o palco político. Ao mencionar Wellington Luiz, o Cappelli cutucou o vespeiro e provocou uma reação que, ao que tudo indica, não será a última.

Em política, atacar sem calcular o troco pode sair caro. E Wellington, com seu estilo direto e sangue quente, mostrou que não está disposto a virar alvo fácil de narrativa de rede social. Ao avisar que não aceitará ter seu nome envolvido em jogadas eleitorais, ele marca posição. E avisa que, se for preciso entrar no jogo sujo da pancadaria verbal, está mais do que pronto.

A pré-campanha começou. E se alguém achou que 2026 ainda estava longe, é bom se preparar.

Foto: Agência CLDF

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